Era mesmo mesmo Isto que nos faltava, não haja dúvida! Soares como Presidente da República novamente é algo que entra não ainda nesta minha cabeça.. como é que pode sequer passar pela cabeça de alguém sugerir tal coisa?! Fala-se do "Sr." que tem tido alguns dos mais "brilhantes" comentários já vistos em Portugal, desde um "Se Kerry ganhar, o mundo conhecerá a paz logo no dia seguinte!" ou mais recente, mais precisamente dia 7 de Julho "Mais do que ver os atentados é preciso tentar compreender o que está na sua origem, o sofrimento que os leva a serem terroristas.." (Ambas as citações são feitas de cabeça por isso desculpem, mas não são literais) para além de outros vários exemplos - entre os que eu tenho e o João provavelmente daria para encher uma "página" do blog.
Inacreditável existir uma tal candidatura e pior ainda, uma grande probabilidade das massas se deixarem levar e termos tal pessoa como Presidente da República, como se isto não andasse já mau que chegasse!
segunda-feira, agosto 29, 2005
Interna e RI - O regresso?!
Isto de se manter não sei quantos blogs é algo a dar para o complicado, em especial quando os donos desses blogs se vão metendo noutros projectos. Para contrariar isto, apesar de ainda não ter falado com o João sobre isto, penso que um regresso e manutenção do Interna e RI é algo que se pode bem tentar (Até porque boa critica política é algo de muito natural no João).
Vão comentando com o que pensam!
Vão comentando com o que pensam!
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
5 medidas para o XVII Governo
- Fim do sigilo bancário
- Fim das progressões automáticas na Função Pública que inflacionam a massa salarial da mesma, muito mais do que os aumentos
- Aumento para 2% do PIB em I&D (e não apenas 1%...não devemos quer estar na média europeia, devemos quer estar acima dela)
- Orçamento plurianual para os principais ministérios do Estado
- Fim das SCUT
- Fim das progressões automáticas na Função Pública que inflacionam a massa salarial da mesma, muito mais do que os aumentos
- Aumento para 2% do PIB em I&D (e não apenas 1%...não devemos quer estar na média europeia, devemos quer estar acima dela)
- Orçamento plurianual para os principais ministérios do Estado
- Fim das SCUT
Como medir a prestação de um Governo?
Por 3 ou 4 dados, que vou aqui guardar neste post para o dia 20 de fevereiro de 2006 ver como estão.
- Défice e Dívida Pública: 4,5 e 63% do PIB.
- Desemprego: 7% da população activa
- Cresimento previsto para o próximo ano: 2%
- Redução do peso da Adm. Pública no OGE do próximo ano: 48%
- Défice e Dívida Pública: 4,5 e 63% do PIB.
- Desemprego: 7% da população activa
- Cresimento previsto para o próximo ano: 2%
- Redução do peso da Adm. Pública no OGE do próximo ano: 48%
Balanço da Campanha II
Curioso será ver o que fará o Bloco de Esquerda (com o seu eleitorado de protesto) com 8 deputados que não servem para nada que o PS não queira. Sem grandes custos eleitorais para o centro político que decidiu estas eleições, José Sócrates, perante as propostas do BE pode limitar-se a sorrir e a dizer: "Vocês até são um partido simpático, mas isso agora não é possível". Ou seja vai existir o Bloco que o PS deixar. A ver vamos se o BE não cresceu demais para o seu próposito. A ver vamos se daqui a quatro anos eles elegem os mesmos deputados. O PCP beneficiou de o seu secretário-geral ser pela primeira vez uma figura simpática para todos, centro-direita incluído. O reforço da votação no PCP deve-se a Jerónimo de Sousa, um dos vencedores claros destas eleições. O CDS foi arrastado pelo epifenómeno Santana. Se calhar, bem vistas as coisas, teria sido melhor para eles recusar a Durão a continuação da coligação governamental, se este saísse. Mas o CDS, que no meu entender soube muito bem gerir este final de governo, fez essa opção. Pagou-a ontem. E Paulo Portas não vai para casa. Até 2009, ele imitará Marcelo e verá Cristo descer à Terra, para se recandidatar.
Balanço da Campanha I
Não me irão ver, naturalmente, contra a decisão do Povo. Não concordo com ela, mas - até pelos números brutos de votos - respeito-a na íntrega. Não creio que esta tenha sido uma grande vitória do PS, por mérito próprio. Esta vitória e, designadamente, esta maioria absoluta, aconteceram porque o governo que era sufragado foi, basicamente, um mau Governo. Sem entrar no "O-Santana-esse-mau-que-só-fez-mal-ao-povo", este governo (que teve a imprensa mais hostil desde do final do Cavaquismo) foi um mau governo. Entre aquelas mentes iluminadas de Rui Gomes da Silva e companhia limitada, ninguém avisou Santana que mais do que os ataques de Marcelo, ou mais que as trapalhadas protocolares estava uma coisa em cima das preocupações: Falar aos desempregados. O Expresso lembrou bem na sexta-feira que os governos são reeleitos quando criam mais emprego e são afastados quando o desemprego cresce. É óbvio que eu podia estar a escrever com outra moral, se tivesse votado em branco, mas não votei. Votei PSD porque, no meu pequeno contributo, era o melhor dos votos que eu tinha para impedir a maioria do PS. Porque eu não queria reeleger Santana, disse-o e pensei-o quando mudei o meu sentido de voto. São muitos preocupantes algumas propostas do PS. Veremos. A partir de hoje, este tem de deixar de ser o governo do PS para passar a ser o Governo do País. Que seja bem sucedido. Que me dê razões para eu votar numa reeleição. Era muito bom sinal.
domingo, fevereiro 20, 2005
Mal Menor!
Esclareço já - Este é um post meramente opinativo:
A meu ver, opinião partilhada por um ou outro amigo meu com quem falei, estas foram umas legislativas em que se procurávamos eleger o Mal Menor para liderar um próximo governo. Há quem tenha votado PS, quem tenha votado PSD, torno o meu voto público: votei PSD. Votei no PSD sem acreditar no "projecto Santana Lopes", mas por considerá-lo o menos mau e mais capaz entre todos.
É o que considero que foi eleito hoje porque não reconheço competência a José Sócrates, espero vir a reconhecer, mas por agora, pelo que defendeu durante a campanha e pela forma como o fez e pela sua prestação enquanto Ministro do Ambiente, não.
Não vejo também em Pedro Santana Lopes um bom Primeiro Ministro, apesar de conseguir ver o que de bom e o de mau fez nos poucos meses que durou o seu governo e ser da opinião que não deve ficar rotulado devido ao reduzido tempo em que governou.
A meu ver, opinião partilhada por um ou outro amigo meu com quem falei, estas foram umas legislativas em que se procurávamos eleger o Mal Menor para liderar um próximo governo. Há quem tenha votado PS, quem tenha votado PSD, torno o meu voto público: votei PSD. Votei no PSD sem acreditar no "projecto Santana Lopes", mas por considerá-lo o menos mau e mais capaz entre todos.
É o que considero que foi eleito hoje porque não reconheço competência a José Sócrates, espero vir a reconhecer, mas por agora, pelo que defendeu durante a campanha e pela forma como o fez e pela sua prestação enquanto Ministro do Ambiente, não.
Não vejo também em Pedro Santana Lopes um bom Primeiro Ministro, apesar de conseguir ver o que de bom e o de mau fez nos poucos meses que durou o seu governo e ser da opinião que não deve ficar rotulado devido ao reduzido tempo em que governou.
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